Barrett fundou a banda em 1964, ainda sob o nome de The Abdabs. Depois de uma série de mudanças de formação e de nome, a banda acabou com seu título definitivo quando Barrett juntou os primeiros nomes de dois músicos de blues, Pink Anderson e Floyd Council, que viu em um LP.
Como boa parte das bandas inglesas da época, o Pink Floyd começou fazendo covers de artistas norte-americanos de blues e R&B. Influenciados por jazz, pelos Beatles e pelo LSD, a banda começou a criam músicas mais soltas e improvisadas, no que passaria a ser chamado de rock psicodélico nos anos seguintes.
O Pink Floyd em 1967. Syd Barrett é o segundo da esquerda para a direita. (Foto: Divulgação)
Carreira solo
O estado mental do músico agravou-se, enquanto tentava uma errática carreira solo, que rendeu dois álbuns lançados em 1970: “The madcap laughs” e “Syd Barrett”. Barrett continuou a morar na casa de sua mãe até o fim da vida, assistido pela irmã, Rosemary, que morava ao lado.Recluso, pouco voltou a falar com os membros da banda, enquanto seu comportamento errático tornou-se tema para lendas e boatos. O Pink Floyd continuou prestando homenagens ao músico, como na música “Brain damage” (“Dano cerebral”), do disco “The dark side of the moon”.
“Wish you were here” (“Gostaria que você estivesse aqui”), álbum de 1975 da banda, contava com a música “Shine on, you crazy diamond” (“Brilhe, seu diamante louco”) – durante as gravações da faixa, Syd Barrett apareceu no estúdio e levou Roger Waters, baixista da banda, às lágrimas.
Em outubro de 2008, dois anos após a morte de Barrett devido a um câncer no pâncreas, foi realizado um tributo em homenagem ao músico na sua cidade natal, em Cambridge. O evento, chamado “The city awakes”, durou dez dias, e envolveu uma série de exposições, shows e workshops em homenagem à memória de Barrett.
Texto extraído do Globo .com
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